A Umbanda é uma Religião que embora em seu início, muitos terreiros não tinham o som do Atabaque, hoje se destaca pelo uso dele.
As Casas que aderiram o Atabaque transformaram seus ritos praticamente em 100% musical:
•hino da Umbanda,
•Ponto para amaci,
•ponto de chamada de guia,
•ponto de sustentação de trabalho,
•ponto de subida de guias e Orixás,
•ponto de descarrego,
•ponto de defumação,
•ponto de bater cabeça,
•ponto de coroação,
•ponto de visitantes,
•ponto de Ogans,
•ponto de autoridades,
•ponto de abertura e fechamento etc…
Nossa reza é musical, nossa cura é musical, a quebra de demanda é musical, o casamento é musical, o batismo é musical, trazemos Orixás com música, os guias com música e nos despedimos deles com música.
Neste universo, as palmas são tão importantes quanto a Curimba, as palmas são a extensão do coro, do que está sendo cantado.
Infelizmente muitos médiuns e freqüentadores da assistência pensam que se bater ou não palmas, cantar ou não cantar não vai mudar nada.
Mas estão enganados, pois muda tudo.
Quando você entra em um terreiro e vê a harmonia das pessoas cantando e batendo palmas em resposta ao coro, você percebe a diferença de energia presente.
Pessoas que ajudam a cantar e bater palmas contribui diretamente para fortalecer a firmeza da gira, contribuem para ajudar o guia que está vindo ou está trabalhando.
Contribui para repreender as demandas e descarrego, contribui para o rito que está acontecendo.
Outra curiosidade sobre palmas é que para alguns estudiosos, nossas mãos também têm chacras, ou seja, carregam nossa energia.
Logo, se batemos palmas emanando boa energia com nossos movimentos de mãos e sons de boca, estamos emanando, irradiando, expandindo nossas intenções no ambiente.
É sintonia de energia!
São as pessoas doando suas energias para a gira para os Orixás e para os guias.
Esta troca de doação, na qual os Ogans auxiliam os médiuns no trabalho de incorporação e os médiuns auxiliam os Ogans resulta em uma explosão energéticas.