No surgimento da Umbanda, os Ciganos não pertenciam e não eram citados em nenhum momento, eles não faziam parte da constituição, mas hoje, o que vemos sobre Ciganos na Umbanda é completamente diferente de antigamente, eles são referências por representarem importantes Falanges nas Giras Umbandistas.
Algumas características dos Ciganos são determinantes em sua manifestação na Umbanda, eles possuem um espírito livre e desapegado.
Eles possuem alguns elementos em suas vestes e alguns objetos como: baralho cigano, adagas, cristais, pedras, lenços entre outros.
São extremamente desapegados e não possuem vínculos. Trabalham com diferentes Orixás.
Os santos que os Ciganos veneram são:
Santa Sara kali – no dia 24 de maio, Santa Bibiana – no dia 02 de dezembro, Santo Elóquio de Córdova – no dia 13 de setembro, São João do Egito – no dia 27 de março, São Vladimir – no dia 15 de julho e Santa Virgem de Triana – no dia 18 de dezembro.
Os Ciganos na Umbanda são figuras que se tornam mais importantes a cada dia, representam uma imagem fundamental e possuem seriedade diante do Povo Umbandista.
São vistos com sabedoria, eles ensinam a partir de sua maneira de observar o mundo a como ver uma beleza na criação e encontrar uma alegria de viver e são agradáveis a todos que trabalham com eles.
Outros Orixás que também sustentam os trabalhos do Ciganos na Umbanda são Ogum e Iansã.
Os ciganos não possuem preconceitos com nacionalidades, eles são abertos ao conhecimento mútuo de diversas culturas. São expressamente livres em assuntos sociais o que é muito positivo.
Uma denominação poética aos Ciganos é que são chamados de “filhos dos ventos”, por conta de sua mobilidade constante, a partir desse perfil que os Ciganos na Umbanda são identificados.
Salve o Povo Cigano!
