Entidade poderosa e respeitada na Umbanda, que comanda uma falange de Exus que trabalham na evolução dos espíritos e na ajuda à humanidade.
Tem a missão de doutrinar e conduzir na chegada e saída os novos Exus que chegam ao astral, assim mantendo uma ordem geral proposta pelo dirigente da casa.
Sua história é cercada de mistérios e lendas, mas algumas fontes dizem que ele foi um nobre inglês do século XV ou XVI, muito cruel e impiedoso, que perdeu tudo o que tinha e morreu na miséria, doente e abandonado. Outras fontes dizem que ele foi criado por Deus para trabalhar na Lei Maior, e que nunca encarnou na Terra.
Ele se apresenta como um cavalheiro elegante, vestido de preto e vermelho, com cartola e capa. Fuma charutos grossos e gosta de uma boa bebida. Sua voz é forte e às vezes rouca, e seus olhos são capazes de penetrar na alma e no espírito de quem o vê.
Ele não costuma incorporar nos médiuns, mas quando o faz, exige atenção, respeito e honrarias. Ele não tolera falta de concentração ou desordem em seus trabalhos, e chama a atenção de quem quer que seja.
Ele trabalha com a magia das sete vibrações divinas, representadas pelas sete encruzilhadas. Ele abre os caminhos para quem precisa de vitórias, prosperidade, amor, saúde e proteção. Ele também fecha os caminhos para quem faz o mal ou atrapalha a evolução dos outros. Ele é um justiceiro, um guerreiro e um mentor ao mesmo tempo.
Para fazer uma oferenda para ele, pode-se usar elementos como: velas pretas e vermelhas, farofa temperada com dendê, pimenta e cebola, charutos, bebidas fortes como cachaça ou conhaque, moedas, flores vermelhas e pretas, fitas vermelhas e pretas. A oferenda deve ser feita em uma encruzilhada aberta ou fechada, dependendo do pedido ou da necessidade.