Margarida nasceu na tribo dos Guajiras no final do século XV, na península que hoje recebe esse nome, na atual Venezuela. Ela adorava correr atrás de borboletas e colher flores na mata, enquanto seus pais trabalhavam na pesca, no pastoreio e na agricultura. Ela era uma menina alegre, que gostava de presentear flores a todos para deixá-los felizes. Então, alguns lhe chamavam “Florzinha” em sua língua nativa e outros lhe chamavam “Margaridinha”, pois era a flor que mais crescia na região.
Florzinha ou Margaridinha, viveu até os oito anos. Em uma de suas correrias atrás de flores e borboletas, a menina caiu e se machucou em um cipó com espinhos. As feridas infeccionaram e a febre aumentou… E os pais não conseguiram curá-la com os recursos da época. Antes de morrer, a menina disse a todos: “- Não se preocupem, eu estou bem. Para onde eu vou têm muitas flores!” E se foi, para a tristeza de todos. Pouco tempo depois, no local onde ela foi enterrada cresceram muitas margaridas, de várias cores. E sempre que alguém estava triste, sentia-se o perfume de flores no ar: era a Florzinha Margarida alegrando novamente!