A água é um elemento central em diversas atividades religiosas, como o batismo, as benzeções e as cerimônias de religiões afro-brasileiras.
A água tem um valor simbólico-religioso em todas as culturas.
Cristianismo
No Cristianismo, a água é utilizada no batismo para simbolizar o renascimento da pessoa, a purificação dos pecados e o início de uma nova vida. No catolicismo, a água benta é considerada uma espécie de medicação espiritual.
Na Bíblia, a água é um símbolo e manifestação do poder de Deus, representando as bênçãos físicas e espirituais. A água também é vista como sinal da vida e da presença de Deus, que transforma a existência humana.
Budismo
O monge Sato, líder do templo Shin budista Terra Pura, afirma que o contato com a água é uma fonte de regeneração espiritual e física.
Espiritismo
Este fluido é um excelente recurso de importância medicamentosa e que atua no perispírito indiretamente, contribuindo para restabelecer o corpo físico.
Allan Kardec diz: Como se há visto, o fluido universal é o elemento primitivo do corpo carnal e do perispírito, os quais são simples transformações dele.
Islamismo
O Sheik Abdel Halim, presidente do Conselho Superior para Assuntos Islâmicos do Brasil, considera a água um instrumento de purificação enviado por Deus.
Religiões Afro – Brasileiras
A água é um elemento central em cerimônias, benzeções, amaci, banhos de ervas, usamos a água em nossas quartinhas de Orixas, um agente preponderante das nossas Yabas.
A água acalma as àjẹ́, e fortalece as Yabas.
Esse ato é para apaziguar Ẹṣù e também para despachar qualquer mal que porventura possa estar acompanhando aquela pessoa.
A força de cada Yabá comanda os estágios ou situações produzidas pela água como: chuva, rio, cachoeira, lago, lama e mar.
A água é um elemento natural muito importante nos Cultos, com vários significados e associações.
Ómí Tútú: Ritual de jogar água fresca no solo à frente da casa ou do templo, ao entrar ou sair, que significa “água fresca que acalma.
Àgbos, amacís e omi èr: Banhos litúrgicos que combinam o ejé ewé (sangue das folhas) com o àṣẹ (força) das águas.