Com suas histórias, Oxum nos ensina que com amor, coragem, determinação e autoconfiança podemos enfrentar qualquer situação.
Ela usou sua sensualidade para salvar sua comunidade da morte. Dançava com seus lenços e o mel, seduzindo Ogum até que ele voltasse a produzir os instrumentos para a agricultura e assim a cidade ficou livre da fome e miséria.
Oxum enfrentou o perigo quando Olorum, Deus supremo, ofendido pela rebeldia dos orixás, prendeu a chuva no orum (Céu), deixando que a seca e a fome se abatam sobre o aiê (a Terra). Transformada em pavão, Oxum voou até o deus maior levando um ebó, para suplicar ajuda. No caminho ela não hesita em repartir os ingredientes da oferenda com o velho Oxalufã e as crianças que encontra. Mesmo tornando-se abutre pelo calor do sol, ela alcança a casa do Deus supremo e consegue seu objetivo pela comoção causada em Olorum.
Oxalá teve seu cajado jogado ao mar e a perna ferida por Iansã. Oxum veio para ajudar o velho, curando-o e recuperando seu pertence, conquistando a adoração de Oxalá.
Com grande compaixão, Oxum intercede junto a Olorum para que ele ressuscite Abaluaiê em troca do doce mel da bela orixá. E ela garante a vida alheia também ao acolher a princesa Ala, grávida, jogada ao rio por seu pai. Oxum cuida da recém-nascida, a querida Oiá.