A Pomba Gira Dama da Noite é uma entidade espiritual reverenciada na Umbanda e em outras tradições afro-brasileiras, conhecida por sua elegância, mistério e poder sobre questões amorosas e femininas. Sua história é envolta em lendas e simbolismos, com múltiplas narrativas que destacam sua origem e características.
Seu verdadeiro nome é considerado um segredo espiritual, mas ela é chamada de Dama da Noite devido ao perfume da flor homônima que exala quando se manifesta.
Algumas lendas afirmam que uma de suas encarnações foi Carmem, uma mulher sedutora e desafortunada que viveu no Brasil Imperial e teria sido amante de Dom Pedro I. Outras versões mencionam Helena ou uma jovem órfã explorada e assassinada em um cabaré, cujo espírito evoluiu para essa entidade.
Pertence à Falange de Oxum e também tem ligação com Omulú, atuando como intermediária entre os planos espiritual e material.
É subordinada à Pomba Gira Rosa Negra e à Maria Mulambo, líderes da linha de Pomba Giras de Oxum.
Veste-se com preto e dourado, adornada com joias e um véu sobre os olhos. Dança com graça e fala em voz doce, mas é ágil em seus trabalhos.
Seu aroma é associado à flor Dama da Noite, que só desabrocha após o pôr do sol, simbolizando renovação e mistério.
Auxilia mulheres em sofrimento amoroso, atraindo ou reconciliando parceiros. Afasta energias negativas e auxilia em desafios profissionais e pessoais. Prepara médiuns iniciantes, evitando confrontos com energias densas.
