Depois de incorporados, sentam em seu banquinho de madeira ou toco, fumam seu cachimbo ou cigarro de palha (vai depender da entidade).
Riscam seu ponto no chão e começam os seus trabalhos, se tiver um cafezinho e um bolo de fubá eles agradecem, mas se não tiver, trabalham do mesmo jeito também.
São simples em suas vestimentas, usam o branco, as avós podem ter na cabeça um pano branco como se fosse um lenço de cabelo, e os avôs podem ter um chapéu de palha.
Mas isto não é obrigatório e nem exigido por eles, alguns pedem com o passar do tempo aos seus médiuns, outros por intuição passam o recado também, mas no plano espiritual eles estão como querem estar.
Fazem o sinal da cruz diversas vezes, e alguns usam a pemba (giz) branco para riscar em seus consulentes uma cruz, aliás várias e em vários lugares, na mão, nos pés, na nuca, na testa, enfim, onde eles acharem que é necessário, cada um com sua magia e mistério.
A cura é um aspecto forte nesta linha, porém não é somente da cura do corpo que eles tratam, cuidam principalmente da cura do espirito, porque se o espirito estiver doente o corpo também estará.
Rezam, benzem, dão passes com ervas, e cada Preto Velho usa a sua, mas uma que é comum a todos é a arruda em um copo com água.
